A mais recente ida do prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), à Capital Federal para tratar da maior pauta econômica da cidade - a Escola de Sargentos das Armas (ESA) - reforça uma vocação e uma disposição do chefe do Executivo: o de não deixar o nome do município cair no esquecimento do Exército Brasileiro. Ao lado do deputado estadual, o tenente-coronel Luciano Zucco (PSL), Pozzobom reforçou que a única cidade gaúcha no páreo pelo complexo militar bilionário cumpre com todas as exigências elencadas pelos militares. Ao longo deste mais de um ano de tratativas em torno da ESA, o tucano tem dito que Santa Maria está disparada à frente das demais concorrentes - Ponta Grossa (PR) e Recife (PE). E não se trata de exagero, muito menos de bairrismo. Mas, sim, da realidade dos fatos. Ao contrário das demais cidades, Santa Maria tem toda a estrutura militar aqui já construída e em funcionamento. Isso fica evidenciado, por exemplo, com as questões da escola e do hospital próprios que o Exército oferta aqui à família militar. Além disso, em um esforço coletivo do Executivo e do Legislativo, Santa Maria garantiu alterações junto ao Plano Diretor, o que possibilitará a construção de uma nova Vila Militar, com mais de 700 unidades habitacionais.
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Também, mérito do tucano, está o fato de o governo do Estado e a própria prefeitura já terem assegurados incremento de recursos próprios às demandas de infraestrutura que a unidade trará. No caso da construção do que será a Avenida Sargento Max Wolf Filho, que vai ser paralela à Rua Irmã Dulce, um importante entroncamento à mobilidade, o prefeito afirma que serão necessários cerca de R$ 10 milhões para viabilizar o empreendimento viário. A verba está garantida na LDO local.
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Pozzobom, nesta reta final, esteve reunido com os ministros Braga Netto (Defesa) e Onyx Lorenzoni (Trabalho). Até porque o prefeito tem dito que não imagina que o alto comando do Exército vá tomar uma decisão que não seja técnica. E, em isso acontecendo, Pozzobom está só à espera do comunicado oficial de que Santa Maria foi a escolhida. Garantir a escola para Santa Maria e, por tabela, ao Rio Grande do Sul, seria fazer o dever de casa para quem quer concorrer à Câmara Federal ou, até mesmo, ao Piratini - seja nas eleições de 2022 ou em 2026.